Diversas empresas de pirâmide investigadas, além da TelexFree estão sendo investigadas, por suspeita de praticarem esse sistema, correndo o risco de terem seus bens bloqueados.
A força tarefa para investigar 30 empresas suspeitas foi montada pelo Ministério Público, a acusação é a mesma que recai sobre a TelexFree e a BBom que já tiveram seus bens bloqueados pela justiça. O nome das empresas não será divulgado até que os processos estejam em posse da justiça.
Entretanto, já se sabe que a Multiclick e a Nnex também estão sendo investigadas, mas negam a prática de pirâmide, alegando que se trata de marketing multinível.
O objetivo do bloqueio dos bens pelo Ministério Público é o de ressarcir possíveis prejudicados, caso as empresas sejam condenadas.
Diversos grupos saíram às ruas para protestar sobre o bloqueio dos bens, alegando que foram prejudicados, mas a justiça esclarece que está protegendo os consumidores, já que, dessa forma, eles têm a chance de receber o dinheiro de volta.
Segundo o MP, estão surgindo muitas empresas com o único intuito de conseguir associados e não vender produtos, esquema que além de ser crime, tem data para morrer, já que é matematicamente comprovado que não tem possibilidade de conseguir novos integrantes indefinidamente.
Já no caso do marketing multinível, a remuneração dos membros corresponde basicamente à venda de produtos, muito embora possa haver a possibilidade de premiação para quem indicar novas pessoas, que é o que as empresas investigadas alegam praticar.
A recomendação da Procuradoria Geral da República é que todas as pessoas associadas a essas empresas guardem os comprovantes de pagamentos e participação, mas lembra que dependendo do valor investido, não é possível resgatá-lo.
Fonte: Endividado