Protesto Reserva Alto Verde contra Caixa Econômica

Protesto Reserva Alto Verde contra Caixa Econômica

Moradores protestam contra a CEF por descumprimento do “Seguro Garantia de Término de Obra e…

Moradores protestam contra a CEF por descumprimento do “Seguro Garantia de Término de Obra e Riscos de Engenharia” devido a falência da construtora responsável antes da entrega do empreendimento Reserva Alto Verde no Trobogy – Salvador Bahia.



Transcrição da Entrevista: Protesto Reserva Alto Verde contra Caixa Econômica

Apresentador: Pessoas lutam na justiça pelo direito de ter um imóvel. Todos compraram apartamentos ainda na planta no Trobogy, aqui na capital baiana. O empreendimento deveria ter sido entregue há dois anos, mas até agora a obra está inacabada.


Repórter: Um apitaço e a interdição de uma das ruas do bairro do Trobogy, estas foram as formas encontradas por essas pessoas que estão em busca da casa própria.


Todos compraram apartamentos ainda na planta neste imóvel que deveria ter sido entreguem e dezembro de 2011. As obras estão paradas á meses e ainda assim as parcelas continuam sendo cobradas e as pessoas seguem sem ter onde morar.


Entrevistada 1: Eu ainda moro com os meus pais e ainda dou graças a Deus por que tenho os meus pais, mas tem gente aqui que tem filho pequeno para criar e paga aluguel o que é um absurdo.


Repórter: O Panfleto diz: “parece sonho mais é real”, mas para centenas de pessoas que investiram as economias de uma vida inteira nesta obra o sonho não se transformou em realidade. A construção permanece parada e esta se deteriorando com o tempo e a construtora responsável pela obra a ‘MDA’, simplesmente desapareceu.


Henrique Guimarães: O contrato dos consumidores prevê uma promessa de entrega em dezembro de 2011, em meados do mesmo ano as obras foram paralisadas e os consumidores não entenderam o que aconteceu.


Buscaram na construtora a carta de informações, ela não deu as informações necessárias, sumiu, fechou as portas, não tem ponto de atendimento para os consumidores e a obra está parada desde então.


Repórter: Sem o imóvel próprio, dona Alsina de 64 anos, precisa pagar além da prestação do apartamento, outros R$1.300,00 de aluguel. Um dinheiro que a família não tem.


Entrevistada 2: A pessoa se esforça pra ter um lugar melhor e até agora não tem lugar nenhum.


Repórter: Os gastos não param por ai. As pessoas ainda tem que pagar um seguro de obra feito pela Caixa Econômica Federal.


Henrique Guimarães: Tem no contrato de financiamento dos consumidores uma cláusula em que a Caixa, em hipótese de a construtora fechar as portas ou paralisar as obras ela (Caixa), teria o dever contratual de substituir a construtora e ela não fez isto.


Já tem dois anos e a obra está se deteriorando, podendo até ser inviabilizada e os consumidores estão sofrendo toda a sorte de prejuízo e a Caixa mais uma vez, em mais um empreendimento ela promete o seguro de obra e não substitui à construtora.


Repórter: Mesmo a Caixa não cumprindo o contrato quem não paga o seguro tem o nome inserido no cadastro nacional de devedores.


Entrevistada 3: Meu nome está no SPC, porque a Caixa bloqueou os pagamentos, nós usamos o FGTS eles bloquearam os pagamentos e ai você tem que depositar para poder pagar o seguro da obra.


Quando nós compramos o apartamento eu estava grávida dele (ela aparece com o filho no colo), quando nós assinamos (contrato de compra), ele já tinha nascido. Até hoje estamos esperando, vivendo de aluguel e pagando por uma coisa que ainda não recebemos.


Apresentador: Quando a mãe comprou o imóvel o gurizinho ainda estava pra nascer. Ele já nasceu, já está utilizando o boné do Bahia, já está grandinho e até agora nada do imóvel ser entregue.


Este ponto ai (imagem da via em que as pessoas fazem o protesto), liga a estrada velha do aeroporto ao Trobogy na realidade, na Rua 2 de Julho. Atenção Caixa Econômica Federal, dê uma resposta pra está população sofrida.


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Publicado por Henrique Guimarães Advogados Associados

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